domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os aspectos gerais da Religiosidade Egípcia

Deuses Egípcios

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía um deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
A princípio, foi acentuadamente politeísta. A tentativa de implantação do monoteísmo na religião egípcia foi feita por Amenófis IV, criando um novo culto que personificava todos os deuses em um único, Aton. Com morte prematura de Amenófis IV, a reação sacerdotal contra a nova concepção religiosa foi forte e restaurou-se o culto a Amon-Rá.
Em relação às fontes escritas, os Egípcios não deixaram muitas obras sobre suas crenças. Em geral, os investigadores centram seu estudo em três obras principais, o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.
O Livro das Pirâmides é uma compilação de fórmulas mágicas e hinos cujo objetivo é proteger o faraó e garantir a sua sobrevivência no Além.
Livro dos Mortos
O Livro dos Sarcófagos, uma recolha de textos escritos no interior de sarcófagos de madeira da época do Império Médio, tinha também como função, ajudar os mortos no outro mundo.
Por último, o Livro dos Mortos que evoluiu dos Textos da Pirâmide do Velho Reino. Esses encantos e rituais eram inscritos nas paredes da tumba de egípcios de alta classe apenas. No Reino do Meio, estes segredos tornaram-se disponíveis para qualquer um que pudesse pagar um ritual de funeral e eram inscritos dentro dos caixões, para que as múmias ‘lessem’. 

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